Fala Galera,
Ao final da 2ª Rodada da Copa das Confederações, não canso de repetir a frase. Sou feliz por gostar de esporte, nesse caso, sou muito feliz por ser apaixonado por futebol.
Ao contrário do que imaginava, a Copa das Confederações tem sido muito legal de assistir, com jogos emocionantes e de boa qualidade.
Espanha 10 X 0 Taiti
Nesse jogo a aposta seria, qual o tempo de posse de bola da Espanha e quantos gols que vão fazer.
A maior goleada da história de uma competição FIFA só não foi maior pois a Espanha entrou com seu time reserva, assim o mediano David Villa e o fraquíssimo Fernando Torres conseguiram perder diversos gols (inclusive pênalti) diante do, apenas festivo, Taiti.
Se não fosse pela falha grotesca em um dos gols, a dupla de ataque espanhola, quase fez o armador goleiro Taitiano virar profissional, tantos erros de finalização que consagraram o goleiro.
A posse de bola também não foi tudo isso, penso que o time reserva espanhol, excetuando pela dupla de ataque, é um belíssimo time, mas muito mais agudo e vertical do que o time titular, por isso não tivemos recorde de posse de bola.
Em suma, 10 a 0 foi pouco.
Uruguai 2 X 1 Nigéria
Resta evidente nesse jogo que há jogadores de time e jogadores de seleção.
O tão falado Cavani, mais uma vez teve atuação pífia, que fez a Celeste até sentir saudades do Loco Abreu. Por outro lado, o mediano e preguiçoso Forlan do Inter Gaúcho, demonstrou que se torna um dos melhores do Mundo quando joga com a camisa Azul.
O primeiro tempo foi nervoso, com algumas jogadas ríspidas, com gol do São paulino, ex-bom jogador, Lugano (de canela), e um gol maravilhoso da Nigéria. Jogo nervoso mas bem disputado e agradável de assistir.
O Segundo tempo foi um show do também São Paulino Forlan (em respeito ao seu pai), que deu um show de bola, demonstrando que o Uruguai, mesmo envelhecido, ainda é um time muito competitivo.
Itália 4 X 3 Japão
Não lembro de ter visto um jogo melhor que este no passado recente.
A ingenuidade japonesa e a garra Italiana fez o jogo ser quase uma obra de arte, com todos os elementos necessários para emocionar sua platéia.
Japão começou com 2 a 0, pressionando a Azurra, torcida gritando Olé, Honda e Kagawa fazendo uma dupla lembrando bons tempos de Raí e Muller.
Ocorre que a Azurra não esmoreceu, e o time formado com a espinha dorsal de Buffon, De Rossi, Pirlo e Balotelli virou o jogo. Também com passes rápidos e muita objetividade.
Quando parecia o fim para os Japoneses, de forma quase kamikaze, se lançaram ao ataque, e com jogadas geniais, passes rápidos, alegria que há muio não se via, empataram o jogo e quase viraram com diversas bolas na trave.
Porém o fim desta verdadeira peça de teatro, não poderia ser diferente do que uma ópera, com muita tristeza, em um ataque tático simples, a ingenuidade (bela) dos japoneses, deixou o ataque italiano sozinho, que, infelizmente, deu números finais ao jogo.
Um jogo maravilhoso que nos faz lembrar a frase tantas vezes falada. “tenho pena de quem não gosta de futebol”, acrescendo, feliz eu sou por amar esse esporte.
Abs